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Dia 30 é eclipse, o que fazer?


Quando Duryodhana nasceu estava previsto que haveria o fim do reino e da dinastia, mas o apego ao primeiro filho era tão forte que Dhritarastra não teve como abandoná-lo. Haviam maus presságios naquele dia e os lobos uivavam. Teria sido um eclipse? Não. Mas, muitas pessoas nascem num eclipse e transcendem todos os malefícios de um eclipse, como Sri Caitanya Mahaprabhu, a Pessoa Suprema. Entretanto, a guerra do Mahabharata aconteceu entre dois eclipses, como os que vamos ter agora entre 30 de abril e 16 de maio. No horário de Brasília será em 30 de abril entre 17h15 e 18h15, já em maio será 1h51.

Vamos pensar segundo o viés da astrologia. Então, o Sol é aquele que irradia vida e a Lua refresca e nutre a Terra. Rahu representa a cabeça, ou seja, os pensamentos; e Ketu representa o corpo sem cabeça, ou seja, os instintos e os sentimentos sem a direção da inteligência. Se os significados de vida são eclipsados e não podemos ver o sol por um instante, o que podemos ver em seu lugar? Se os significados da lua e da mente são eclipsados o que podemos sentir neste momento? Resgatar quem somos. Somos seres divinos. Qual é nossa essência enquanto alma? A isto devemos buscar durante o eclipse. O que sentir e o que pensar? Nada externo. Trazer junto com a força do universo nossas experiências registradas. Por isso durante o momento do eclipse não comemos, não dormimos, não damos vazão para o corpo e para as atividades seculares, mas sim para a meditação e práticas espirituais. O que devo entender? Sou um ser do universo e entender o momento, entender que há um fluxo e um despertar. Este magnetismo pode despertar a Kundalini. É óbvio que praticantes de sadhana não se expõem aos raios do eclipse.


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